quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Resenha - O Nome do Vento de Patrick Rothfuss

Meu nome é Kvothe, (...)Vocês devem ter ouvido falar de mim." (pg.58)

               Olá caros nerds e geek desse universo cibernético que chamamos de internet! Gostaria de falar um pouco de Primeiro Dia da Crônica do Matador do Rei, O Nome do Vento de Patrick Rothfuss. É de fato um livro que agradou muita gente! 
     Esse livro tem algo de bem diferente dos demais livros de fantasia, o herói, Kvothe, é um jovem imprudente, embora seja humilde, inocente e puro. Além de inexperiente, insensato, sempre acha que sabe fazer tudo certo, que sempre está com a razão e acha que o jeito dele pensar e agir é o correto. Mas ele sempre se dar muito mal, tudo que ele faz dá errado e tudo o que você não poderia imaginar acontece com Kvothe. Sabe aquela máxima popular, chamada Lei de Murppy? “Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará”? Sim, esta lei pode ser aplicada com frequência na vida do coitado rapaz.. Mas, quanto mais ele cai nas armadilhas de sua insensatez, mas ele cresce na simpatia do leitor. Incrível, como ele é simpático e carismático, mesmo sendo tão imprudente! Em suas andanças como sobrevivente, guerreiro, vingador, querendo construir a cada passo a sua própria história ele não se esgota em aventuras e sua inteligência associada a sua ingenuidade provocam situações que o valorizam por sua coragem. O destemido Re’lar Kvothe não consegue apenas salvar a própria pele, os amigos, os povoados ...  é capaz de, literalmente, matar um dragão cuspidor de fogo! Ou seja, o guri não é pouca merda não! 
       No início da narrativa conhecemos Kote, um homem simples que vive pacatamente numa vila tranquila e é proprietário de uma silenciosa hospedaria,Marco do Percurso. No entanto, por trás dessa aura de bom homem se esconde uma lenda viva, um mito: Kvothe, o sem-sangue, o matador do Rei.
       Diante de nossa ansiedade e alguns acertos com um escriba, Kote resolve que deve contar a sua vida ao contista e nessa história revelar quem realmente é, e vem mostrar a todos nós porque é tido como um homem misterioso e destemido; reviveu sua feliz infância ao lado de sua família numa trupe de artistas itinerantes; como foi a morte trágica de seus pais; quais as dificuldades que passou em sua infância órfã; como passou de ladrão e mendigo à estudante universitário; sua inocente paixão por uma prostituta; quais forças o moveram na conquista de seu sonho de ser um Arcanum, aquele que tem o poder das coisas, o poder da magia verdadeira.
       Apesar de ter sido uma boa leitura e ter me divertido muito lendo, não me sinto ambíguo ao dizer que o enredo é envolvente, mas a narração é lenta e cansativa. Contudo, é um livro imperdível, e que não devemos perder a oportunidade de lê-lo.  



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