A partir de 1º de setembro, entra em funcionamento a primeira nuvem
do governo. Desenvolvido pelo Serpro, o ambiente vai abrigar, de início,
sistemas para o programa “Cidades Digitais”.
São soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 200 municípios brasileiros. O anúncio foi feito no segundo dia do Consegi pelo diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni.
Mazoni explicou que a inauguração da nuvem será com o projeto
“Cidades Digitais”. “Vamos oferecer ferramentas que irão facilitar não
só a gestão das Prefeituras, mas também o atendimento à população”,
explicou. O pacote de serviços inclui sistemas de ouvidoria, gestão de
saúde básica (já integrado ao cartão único de saúde), educação, gestão
escolar e suíte de comunicação.
Há, também, questões envolvendo a integração do modelo em nuvem com o modelo atual. Uma outra questão a ser trabalhada é de como estabelecer “modelos de transbordo” entre nuvens diferentes, permitindo uma troca de informações que evite a sensação de rompimento entre um ambiente e outro.
São soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 200 municípios brasileiros. O anúncio foi feito no segundo dia do Consegi pelo diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni.
No início era o mainframe
A computação, de início, dependia dos grandes mainframes. Sua
evolução natural levou ao padrão cliente/servidor e, finalmente, à
nuvem. Para Mazoni, essa última tecnologia tem se mostrado especialmente
receptiva às tecnologias livres. “É bom lembrarmos o exemplo da HP, que
tinha uma solução proprietária de orquestração de nuvem e terminou por
aderir ao Open Stack. O mesmo aconteceu em relação à IBM. Essas decisões
reforçaram nossa tese de que a nuvem governamental brasileira deveria
ser livre”, considerou o diretor-presidente.
Desafios
O presidente do Serpro afirmou que a nuvem brasileira está
completamente estável e preparada para um acesso três vezes maior que o
previsto. No entanto, ainda existem alguns desafios. Ainda é necessária
uma cultura de bons arquitetos para construção de sistemas no novo
modelo.Há, também, questões envolvendo a integração do modelo em nuvem com o modelo atual. Uma outra questão a ser trabalhada é de como estabelecer “modelos de transbordo” entre nuvens diferentes, permitindo uma troca de informações que evite a sensação de rompimento entre um ambiente e outro.
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