segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Jornada por diamantes nas estrelas!


Reprodução/Flickr

todos sabemos que nos últimos anos, a possibilidade de encontrar diamantes fora de nosso planeta chamou bastante atenção do mundo. Histórias de estrelas e planetas com núcleos feitos de diamante se espalharam rápido e muita gente se pergunta se isso é verdade e, se sim, como podemos fazer a mineração. Na década de 60 vários pesquisadores previram um processo de cristalização do núcleo de algumas anãs brancas. Anãs brancas são o estágio final de uma estrela com massa semelhante a do Sol. Elas são estrelas compactas e podem possuir um núcleo de carbono, dentre outros elementos. Se ela é suficientemente fria, as interações Coulombianas forçam os íons do núcleo a formar um sólido cristalino. Foi então que surgiu o mito: anãs brancas têm núcleo de diamante. Na verdade, elas podem ter um carbono na forma cristalizada, mas esse forma não é a mesma que a do diamante como o conhecemos aqui na Terra.

Então surgiram estudos dizendo que os exoplanetas e que os planetas gasosos do nosso sistema solar poderiam ter diamantes. Segundo Mona Delitsky da California Specialty Engineering e Kevin Baines da University of Wisconsin-Madison em uma entrevista com o canal CNN, as atmosferas dos planetas gasosos têm temperatura e pressão ideais para a formação dessas pedras preciosas. “Elas seriam como as que nós temos aqui (na Terra), exceto que elas seriam provavelmente um pouco mais densas”, completa Delitsky.

Os cálculos das teorias atuais sugerem que os núcleos de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno têm condições do formar diamantes. No entanto, os 2 primeiros têm temperaturas muito altas, que derreteriam a pedra logo que ela fosse formada. Por outro lado, muitos pesquisadores não acreditam que o diamante formado nesses planetas seja igual ao terrestre. Outros dizem ainda que nuvens condensadas de carbono poderiam reproduzir os efeitos que Delitsky e Baines interpretam como indicadores da presença do diamante.

De qualquer maneira, é inviável enviar uma sonda ao núcleo desses planetas para descobrir a verdade. A atmosfera é muito turbulenta e a pressão e a temperatura são muito altas e destruiriam facilmente qualquer instrumento enviado. No caso de exoplanetas, a situação é ainda mais complicada, pois a distância a ser percorrida pela nave é muito grande e levaria milhares de anos para ser percorrida.


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