terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pathfinder no Brasil



Muito está sendo falado sobre a vinda de Pathfinder ao Brasil. O livrão da Paizo Publishing, considerado mais D&D que a própria quarta edição do jogo, será, quando chegar, uma opção incrível a quem ainda quer rastejar por masmorras e enfrentar dragões, mas, por qualquer motivo, não usa o Tormenta RPG, nem o D&D 4ª Edição.



Que será uma adição espetacular aos títulos já disponíveis em português, parece indiscutível. No entanto, a polêmica toda gira em torno do fato de a editora responsável por sua chegada ser a Devir Livraria – famosa por suas traduções que nunca agradam a ninguém. Mas será apenas a tradução o problema?

Não, seguramente não. O que tem infestado de indignação os fóruns e grupos de discussão RPGísticos é um temor compreensível: uma possível falta de suporte. E se não forem trazidos suplementos? Poderá o livro básico, por mais competente e cheio de opções ser o bastante para funcionar isoladamente? Estas e outras dúvidas similares preocupam a mente dos roladores de dados tupiniquins.

O problema de um possível preço elevado também é comentado, muito embora a Devir não tenha culpa se o livro tem centenas de páginas.

E sim, há também o problema dos critérios insatisfatórios adotados nas traduções anteriores da editora. (Como esquecer o desastre que aconteceu na versão nacional das Crônicas de Dragonlance?). A Devir, neste quesito, nunca conseguiu agradar. E agora terá um grande desafio.
Pathfinder é um novo título. Será (se tiver suplementos no futuro) uma nova linha de produtos, cuja terminologia poderá ser implantada agora. Uma nova oportunidade de a editora mostrar que já entendeu quais critérios de tradução deve adotar para agradar a maioria de seu público.

Uma vez feito isto, Pathfinder tem tudo para emplacar por aqui.

Qualidade não lhe falta.

  


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