Muito está sendo falado sobre a vinda de
Pathfinder ao Brasil. O livrão da Paizo Publishing, considerado mais D&D
que a própria quarta edição do jogo, será, quando chegar, uma opção incrível a
quem ainda quer rastejar por masmorras e enfrentar dragões, mas, por qualquer
motivo, não usa o Tormenta RPG, nem o D&D 4ª Edição.
Que será uma adição espetacular aos
títulos já disponíveis em português, parece indiscutível. No entanto, a
polêmica toda gira em torno do fato de a editora responsável por sua chegada
ser a Devir Livraria – famosa por suas traduções que nunca agradam a ninguém.
Mas será apenas a tradução o problema?
Não, seguramente não. O que tem
infestado de indignação os fóruns e grupos de discussão RPGísticos é um temor
compreensível: uma possível falta de suporte. E se não forem trazidos
suplementos? Poderá o livro básico, por mais competente e cheio de opções ser o
bastante para funcionar isoladamente? Estas e outras dúvidas similares
preocupam a mente dos roladores de dados tupiniquins.
O problema de um possível preço elevado
também é comentado, muito embora a Devir não tenha culpa se o livro tem
centenas de páginas.
E sim, há também o problema dos
critérios insatisfatórios adotados nas traduções anteriores da editora. (Como
esquecer o desastre que aconteceu na versão nacional das Crônicas de
Dragonlance?). A Devir, neste quesito, nunca conseguiu agradar. E agora terá um
grande desafio.
Pathfinder é um novo título. Será (se
tiver suplementos no futuro) uma nova linha de produtos, cuja terminologia
poderá ser implantada agora. Uma nova oportunidade de a editora mostrar que já
entendeu quais critérios de tradução deve adotar para agradar a maioria de seu
público.
Uma vez feito isto, Pathfinder tem tudo
para emplacar por aqui.
Qualidade não lhe falta.
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