A notícia chegou devidamente acompanhada da explicação dos autores, trazendo argumentos muito coerentes para justificar o fim da publicação. A revista vendia, tinha boa aceitação de mercado, tinha a aprovação do público. Mas a Editora Escala, que publicava a DS, alterou alguns parâmetros de sua política editorial. E, não apenas a Dragon Slayer, mas outros títulos terceirizados “dançaram”.
No entanto, a informação era de que o site da Jambô sofreria uma reformulação, acomodando todo o material que deveria estar na revista. Assim, todas as adaptações de cenários, novas classes de prestígio, dicas para sua campanha, aventuras-prontas e tudo o mais ficariam a poucos cliques de distância – bem mais próximos que uma banca de jornal.
Semanas se passaram. O site da Jambô já traz uma quantidade de material considerável, suficiente para suprir a ausência de uma publicação especializada impressa. O próprio contato com os autores se tornou mais ágil e dinâmico, visto que os mesmos sempre se manifestam nos comentários. A mudança se mostrou bem-sucedida.
Outro adendo importante é o lançamento de muitos títulos em pdf. Muito embora mestres de RPG tenham o hábito de folhear seus livros de regras durante as aventuras e por isso optem por materiais impressos, a Jambô oferece a opção do formato digital, abrindo mais o leque de opções de seus clientes.
Alguns dirão que regiões mais pobres do país podem não ter acesso à internet, ficando privada do material oferecido pela editora. Isso é verdade, muito embora uma revista impressa também enfrente problemas parecidos, visto que é muito difícil para os distribuidores atingirem todos os pontos de nosso Brasil.
Saldo final: decisão acertada da Jambô, que mostra saber se adaptar e lidar com as mudanças do mercado editorial brasileiro, seja ele ligado ao RPG ou não.
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