Bom, talvez os fatos sejam um bom ponto de partida: na semana passada, o New York Times fez uma matéria sobre o produtor Harvey Weinstein e seu filme “12.12.12”, que visava levantar dinheiro para as vítimas do furacão Sandy.
Uma das histórias contadas na matéria a respeito da arrecadação envolvia a atriz Kristen Stewart, e foi uma das coisas mais antiquadas que eu já ouvi desde… Sei lá; sempre?
Segundo o Times, Weinstein teria convencido a atriz a aceitar a oferta de um príncipe do Oriente Médio, que havia prometido uma doação de US$500.000 para a campanha do furacão Sandy, em troca 15 minutos conversando com Stewart.
Sério, acho que a vida não fica muito mais retrógrada do que quando um figurão de uma indústria poderosa decide vender a companhia de uma menina jovem para outro ricaço. Se o jeito que a situação está descrita nesse parágrafo parece estranho, é porque a coisa toda é bastante estranha.
A única coisa que eu daria tudo para saber é o que leva um homem crescido a querer tanto passar tempo junto com uma pessoa que ele nem conhece de verdade e que é famosa pelo seu papel em uma série de filmes para adolescentes.
Provavelmente os dois só passaram 15 minutos em um silêncio constrangedor que custou meio milhão de dólares. Mas só eu acho incômodo a ideia de que comercializar seu tempo e sua companhia não ter partido dela e que ela tenha sido convencida a isso, por alguém que tem influência na sua carreira?
Mas, bem, acho que o produtor e o milionário eram muito entusiasmados em ajudar as pobres vítimas do furacão.
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